quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Resenha



          O livro conta uma história que aconteceu nos anos entre 1490 e 1535 mostrando um linguagem de época, apresentando as situações que o protagonista Cosme Fernandes passa.

         Ele estava aprendendo a primeira das línguas e seu professor era o magíster Videira (que visitava uma família semanalmente para lhes dar a "graça divina", apesar que suas intenções verdadeiras aparentavam ter sido comer os deliciosos pratos preparados pelas residentes local) . Por costume da época também era ensinado a crença de louvar um todo poderoso Deus, aqueles que não seguiam ou cometiam pecados diante ele eram punidos, Cosme acabou cometendo um desses "pecados" (ser judeu é pecado?) e ele e seus próximos foram afetados (porque a opinião pública vale mais que a jurídica). Seus pais foram deportados de Lisboa e ele foi preso e depois de um tempo mandado para o Brasil (chamado no livro de "Terra dos Papagaios". A viagem foi longa e Cosme conheceu novas pessoas nas quais eram as únicas com quem ele podia compartilhar seus pensamentos, e lá foram eles no navio a caminho das Índias (pois do jeito que as personagens falavam, eles queriam chegar às Índias, porque nunca deram a entender que seu objetivo era o Brasil, já que o rei só mandou malfeitores para ir na missão e eles não falavam sobre Terras à Oeste do país que continham monstros ferozes em seus caminhos e calor imensurável. É óbvio que eles objetivavam às Americas!). Após algum tempo de viagem, no dia 23, foi avistado uma praia com " criaturas semelhantes a macacos que andavam muito eretas ", onde foram escolhidas pessoas pra fazerem contato com elas na liderança de Pedro Álvares e Nicolau Coelho. Por haver grande diferenças entre os povos nativos e os imigrantes, tiveram um problema na convivência entre eles.
           Recomendamos este livro pois além de interessante, trás pontos de vista intrigantes sobre o "Descobrimento do Brasil" e nos suporta subjetivamente a fazer reflexões sobre o que realmente aconteceu. Ao final, ficamos com uma pergunta: Será que nossas escolas estão nos ensinando a história certa?

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